O Brasil sem dúvida nenhuma é protagonista na produção de leite mundial. Com cerca de 35 bilhões de litros por ano, ocupando a terceira colocação dos maiores produtores mundiais (IBGE, 2021).

Nos últimos anos, ficou evidente a evolução da cadeia produtiva e esta não está diretamente relacionada ao número de propriedades produtoras. Isso significa que, para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, é crucial investir em qualidade, eficiência e produtividade. A especialização do sistema é uma realidade e, por isso, é fundamental manter o foco em estratégias que atendam às exigências do mercado.

Animais cada vez mais especializados contribuem para a obtenção de resultados zootécnicos superiores que favorecem a saúde econômico-financeira da atividade. No entanto, vacas mais produtivas demandam maiores cuidados. A pecuária em países tropicais, como o Brasil, apresenta muitos desafios. Além da falta de estruturas e estratégias de manejo que priorizem o bem-estar animal, há também a questão da temperatura e umidade. Raças produtivas, desenvolvidas em climas temperados europeus, não se adaptam facilmente às condições tropicais, onde os níveis confortáveis de temperatura e umidade são significativamente diferentes. Para se manter saudável e produtiva, uma vaca precisa de alimentação balanceada, água, luz, ar, descanso e espaço. Abaixo, citaremos os tópicos importantes com dicas para auxiliar nos desafios enfrentados no dia a dia da fazenda, em busca de maior qualidade e eficiência.

A relação entre conforto térmico e saúde das vacas

Quando a vaca não está em conforto térmico, parte de suas reservas energéticas são gastas para realizar mecanismos fisiológicos e comportamentais que auxiliarão na regulação da temperatura corporal. Vacas de alta produção são mais sensíveis ao calor que as vacas de baixa produção e que as vacas secas, pois produzem maior quantidade de calor metabólico, devido ao seu alto metabolismo para transformar alimentos em energia para a produção de leite.  No Brasil, por predominar os climas quentes, é mais comum a recorrência de problemas de “estresse por calor” nas vacas, e os sinais podem ser observados quando vemos o animal com respiração ofegante, língua exposta, intensa salivação, e dependendo do nível do estresse, essa condição pode ser irreversível levante até mesmo a morte. Existem várias medidas que podem melhorar as condições de conforto térmico de um rebanho. Dentre elas, podemos citar o uso de ventiladores, aspersores e nebulizadores, além da oferta de sombra (natural ou artificial) nas pastagens e nos confinamentos.

A influência do ambiente

Os principais problemas para animais mantidos confinados em piquetes ocorrem durante a estação chuvosa, período em que é comum a formação de lama. Para evitar problemas indesejáveis, é fundamental manter a atenção redobrada nas áreas próximas aos cochos e bebedouros. A limpeza constante e a retirada da lama e dejetos são medidas preventivas eficazes. Se mesmo assim o desafio persistir, a opção de concretar uma área de 3 metros ao redor dos pontos críticos é uma alternativa viável e que trará benefícios significativos para a sua produção. de casco e reduzir o consumo de água e alimento, afetando diretamente a produção leiteira.  
 
O ideal é que as vacas utilizem apenas as áreas de descanso (baias individuais) para deitar-se, e não os corredores, o que reflete positivamente em sua saúde e também na produção e qualidade do leite. Disponibilize locais de descanso limpos, secos e em For Internal Use Only número suficiente. Monitore o comportamento das vacas observando a ocorrência de animais deitados fora das baias. A ocorrência frequente desta situação pode indicar que os locais de repouso são desconfortáveis ou insuficientes.

O impacto dos sons e ruídos na ordenha

Outro ponto que devemos nos atentar quando falamos de vacas leiteiras é a capacidade auditiva bem desenvolvida, o que as torna mais sensíveis aos barulhos e a capacidade que esses estímulos podem causar na produção do leite. Em ordenhas com muito ruído e gritos.

Dieta e qualidade do alimento

Na maioria das vezes, os desafios estão relacionados aos efeitos dos ingredientes das dietas  na produtividade, na eficiência e saúde dos animais. A formulação de uma boa dieta funciona como uma otimização dos custos com alimentação, aumentando a produtividade e bem-estar animal.  
  
No Brasil, o ingrediente energético mais utilizado nas dietas para vacas é o milho,  enquanto um dos principais volumosos utilizados é a silagem de milho. Portanto, os  animais podem consumir dietas com altos níveis de amido que favorecem o aumento  da produção e do teor de proteína do leite, mas que podem aumentar o risco de acidose ruminal, reduzir o teor de gordura e reduzir a produção de leite. Além disso, caso haja a junção de uma alimentação com baixa quantidade de fibras, elevado teor de carboidratos não fibrosos e a ausência de aditivos, é possível que haja uma influência desfavorável tanto na eficácia reprodutiva quanto na alimentar.  
  
Desse modo, o correto balanceamento de dietas é fundamental para melhorar o desempenho dos animais e reduzir os problemas metabólicos. O uso de aditivos é capaz de melhorar o ambiente ruminal, o aproveitamento do amido, a eficiência alimentar e auxiliar na prevenção de doenças como a acidose, além de tornar as dietas mais seguras e favorecer a saúde, a longevidade e o bem-estar dos animais, contribuindo para o sucesso da atividade leiteira.  
  
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